Amigos do Fingidor

terça-feira, 3 de abril de 2018

MARIAS LUÍSAS – gloriosas guerreiras




Pedro Lucas Lindoso


De repente o mundo se encheu de “gloriosas guerreiras” chamadas de Maria Luísa. Com “s” ou com  “z”, com elas  se pode  sempre contar, nas adversidades e nas batalhas.  É o que nos diz o Mr. Google. Conhecem?
Maria Luiza é uma senhora simpática e dinâmica. Única irmã dos muitos e valorosos irmãos Menezes. Eles fizeram história em Manaus: Aderbal, Alberto, Almir, meu padrinho Aderson, nosso inesquecível Armando de Menezes. Dona Maria Luiza, uma filha exemplar e irmã querida de todos eles.
Maria Luiza é a filha mais nova de meu amigo poeta, acadêmico e blogueiro Zemaria Pinto. Maria Luiza é muito inteligente, esperta e, mesmo sendo ainda uma garotinha, já produziu várias pérolas, colecionadas pela sua charmosa mãe, Tainá. Todas devidamente curtidas no Facebook.  Maria Luiza disse recentemente que vai ser “desenhadora” e não pintora. É uma figura. E muito lindinha também. Vamos continuar seguindo-a no Facebook para ver se será mesmo “desenhadora”, escritora, médica ou advogada. O futuro dirá.
A Maria Luísa minha neta é a única Luísa com “s” dessa turma formidável. Sou suspeito para falar dessa mocinha que tanto amamos. Fui aconselhado a me conter e ser razoável quando me referir à minha neta Maria Luísa. Tia Idalina me disse que eu estou não só um vovô “babão”, mas que estava me tornando ridículo. De tanto eu falar das proezas de nossa princesinha de dois anos de idade que titia, sarcástica como sempre, perguntou se a garotinha já estava cursando a Federal do Amazonas. Essa titia é fogo!
Por último, mas não menos importante, vou falar de Maria Luiza Brasil de Medeiros. Autora do livro “Pensamentos de mim, você e todos nós”, publicado pela Sejamos Luz.
O livro de Maria Luiza Medeiros nasceu de um “puxirum” organizado por seu editor, o escritor jornalista e advogado Júlio Antônio Lopes e seu sócio Cassius Clei Aguiar. Na linguagem dos caboclos amazônicos, “puxirum” é um mutirão. O puxirum pode ser para a construção de uma casa ou para fazer uma colheita. Ao puxirum do livro de Maria Luiza, uniram-se o designer Lo-Ammi Santos, o cartunista Elvis, o professor Jan Felmanian Martinont, que a descobriu como escritora. E ainda, a jornalista Isabelle Valois. Por meio de sua brilhante matéria no jornal Acrítica, Valois mostrou a vida, a história e a garra de Maria Luiza Brasil de Medeiros ao mundo.  Há os que souberam e fizeram torcida positiva para esse fantástico projeto. Dentre eles eu me incluo.
Maria Luiza Brasil me pediu que fizesse uma resenha de seu livro. Senti-me honrado com o pedido. Sou cronista. Não sei ser crítico literário. Do livro ressalto a frase: “sempre manter perto de si o celular e um caderno”.
Enquanto houver gente inteligente e sensível para escrever coisas belas e significativas, no celular ou num caderno, haverá literatura.
Ah, essas Marias Luísas, gloriosas guerreiras, amazonenses queridas, de diferentes idades, surpreendendo e encantando a todos nós. E ainda carregando o singelo nome de Maria, Mãe do Salvador.